1 de jul. de 2020

Escritores Gaúchos - Dicas Literárias



Marcelo Silva, natural de Porto Alegre, poeta e professor de Literatura e Língua Portuguesa. Mantém o blog Desalinhado, publica poesia e alguns contos em diversos sites e revistas dedicadas ao gênero. Criou a oficina “A poesia é um atentado celeste” na qual estimula o fazer poético por meio de exercícios que envolvem canções, imagens e trabalho coletivo. Em maio de 2019 lançou o livro O que carrego no ventre, editado pela Figura de Linguagem.
➡️O que carrego no ventre - As experiências de um flâneur contemporâneo, negro e brasileiro marcam a escrita de Marcelo Silva. O eu-lírico nos apresenta uma cidade de Porto Alegre boêmia e pauperizada, na qual ser professor e artista é um desafio. Em “O que carrego no ventre”, Marcelo Silva entrega uma poesia que dialoga com a tradição do samba e com a crítica social de Carlos Drummond de Andrade e Carolina Maria de Jesus, sem deixar de olhar para os temas pungentes de nosso tempo.
 
Luís Augusto Fischer - (Novo Hamburgo) é um escritor, ensaísta e professor brasileiro.
Em 2007 recebeu da Secretaria Municipal de Cultura o Prêmio Joaquim Felizardo, como Intelectual do Ano de Porto Alegre. Em 2013, foi eleito Patrono da 59ª Feira do Livro de Porto Alegre.
Tem publicados vários livros de contos, crônicas, ensaios e teoria literária. Seus maiores sucessos de vendas são:
👉Dicionário de Porto-Alegrês (1999) - Luís Augusto Fischer não está apenas colocando a cidade no mapa lingüístico do país. Não: Luís Augusto Fischer está revelando uma oculta dimensão de nossa gente, aquela dimensão que se expressa num linguajar característico, consolidado ao longo de gerações. É uma linguagem que nos fala do presente ou nos remete ao passado, que se refere a sexo, a comida, a esporte; é, enfim, uma linguagem muito peculiar, cujo universo Fischer, professor, intelectual e sensível observador da nossa gente, agora desvenda – e o faz com sabedoria e inteligência, com encanto e graça. Obrigado, Fischer. Como diz o teu Dicionário, a tarefa saiu melhor do que a encomenda. Para alegria e deleite de todos nós. Moacyr Scliar ALERTAR OS GANSOS – Expressão que designa o despertar da consciência de alguém para algo que se desejaria que se mantivesse incógnito. Por exemplo: "Cuida pra não alertar os gansos" pode ser dita por alguém para um amigo que estava a ponto de dar pista sobre algo de muito bom que está pintando mas que deve ser de conhecimento de poucos. A expressão tem tudo a ver com o sentido literal: gansos são ótimos vigias, porque a qualquer movimento ou ruído eles, como direi?, grasnam. BUNDA-MOLE – Covarde, em geral. Parece que deste sentido original é que derivaram outros, associados. O que me pergunto é o seguinte: o ideal seria ter bunda dura, literalmente? DE RENGUEAR CUSCO – Expressão gauchesca, recuperada para o uso na cidade. É um qualificativo para o frio forte, tal que chegaria a deixar o cusco rengo. O mesmo que "frio de lascar", sabe-se lá por quais lascas.

👉Dicionário de Palavras e Expressões Estrangeiras (2004). Este livro lista 1557 'estrangeirismos' que entraram ou estão entrando na língua portuguesa do Brasil. A cada verbete, o autor informa o leitor sobre as possíveis traduções do termo em português, comenta sobre as variações (formais ou de significados) ao longo do tempo e em diferentes lugares do mundo, e compartilha algumas curiosidades. Além de expressões provenientes do latim, francês, inglês, espanhol, alemão e italiano, são elencadas, também outras, dos mais distantes japonês, sânscrito, russo e chinês, por exemplo.

👉Em 2005, publicou seu primeiro texto de ficção mais longo, a novela Quatro Negros. A obra recebeu, naquele ano, o prêmio de melhor novela da Associação Paulista de Críticos de Artes, representou a primeira incursão do autor no campo da narrativa mais longa, a novela. De um modo geral, dialoga com a tradição literária do Rio Grande do Sul, quer seja pela sua forma, quer seja pela temática adotada. O próprio narrador personagem ou foco narrativo, a estruturação sintática, o linguajar podem remeter a Blau Nunes, por exemplo. Por outro lado, não deixa de se contrapor ao chamado romance de 30, ou Neorealismo.
Cabe observar que a narrativa traz personagens negras para o centro da discussão, em particular, dá relevo para Janéti, uma mulher, em um estado da federação em que o patriarcalismo, segundo os críticos, esteve bastante arraigado. Janéti constitui, dessa maneira, uma forma de superação do modelo centrado no gaúcho, o macho viril, peão nos tempos de paz e soldado quando chamado pela guerra.
Duan Kissonde nasceu em Porto Alegre. É poeta, graduando em História pela UFRGS, bolsista CNPq e pesquisador das territorialidades negras em Porto Alegre. Publicou seus poemas em diversas revistas brasileiras e participou das antologias Pretessência (2016), Antologia Literária Jovem Afro(2017), Cadernos Negros vol. 41 (2018) e Coletânea Ancestralidades (2019).
➡️Água de meninos é o livro de estreia do poeta porto-alegrense Duan Kissonde. O título faz referência à região de mesmo nome na cidade de Salvador, Bahia. Água de Meninos foi palco dos combates de 25 de janeiro de 1835, data conhecida como Revolta ou Levante dos Malês, a maior insurreição urbana de escravizados das Américas.
A morte de sua avó, também poeta, em 2014, foi o marco central para a construção do livro. Duan procura uma reescrita da história com H maiúsculo, resgata sua memória afetiva e constrói uma espécie de árvore genealógica poética. 
A obra é dividida em duas partes. A primeira, “Pemba”, reúne poemas escritos entre 2014 e 2016. A segunda, “Cupópias”, apresenta a produção mais recente do poeta, escrita de 2016 a 2018. Duan Kissonde trança seus poemas com o imaginário Bantu e Nagô e resgata a herança dessas culturas no palavreado brasileiro. Pemba é um pó ritualístico utilizado nos rituais de matriz africana e também significa giz. Cupópia é um dialeto de origem Bantu falado no quilombo do Cafundó, no interior de São Paulo. O resultado desta publicação é um livro que nos permite mergulhar com profundidade na mitologia pessoal do poeta, mas que também nos faz revisitar a nossa própria história. José Falero e Tônio Caetano Bruno Cardoso.
➡️Jovem Afro – antologia literária - Livro de contos e poemas de 14 jovens autores (André Edson, Bruna Tamires, Caio Lafaiete, Douglas Rosa, Duan Kissonde, Igor Gomes, Juliane Vicente, Poeta com P de Preto, Raquel Garcia, Trix, Tuanny Medeiros, Ventura Profana, Vitor Duarte, Zainne Lima) de vários estados brasileiros. O livro mostra que a produção literária afro vem se renovando na escrita desses jovens.
O livro traz também ilustrações e HQs de Bruno Gabiru, Junião, Denise Silva, Dandara Alves, Rodrigo Cândido, Kayodê. 
Altair Martins, (Porto Alegre) é um escritor e professor universitário. É romancista, contista e dramaturgo consagrado por alguns dos mais importantes prêmios da literatura do Brasil, tendo também sido vencedor de prêmios literários no exterior (Prêmio Guimarães Rosa, da Radio France Internationale, 1994 e 1999). É vencedor de um dos maiores prêmios literários no Brasil, o Prêmio São Paulo de Literatura, em sua segunda edição, na categoria "primeiro romance", com o livro A parede no escuro. Tem, desde então, publicado as antologias de contos Como se moesse ferro, Se choverem pássaros e Dentro do olho dentro e Enquanto água. Venceu ainda o Prêmio Luiz Vilela, o Concurso Nacional de Contos Josué Guimarães, na Jornada Nacional de Literatura, o Prêmio Açorianos nas categorias conto e romance, o Prêmio Moacyr Scliar, além de ter sido finalista do Prêmio Jabuti em 4 ocasiões. Na dramaturgia, foi vencedor do Premio Minuano de Literatura com a peça Guerra de urina, em 2019.

👉A parede no escuro - Duas famílias, repentinamente, ficam sem a figura paterna - Adorno, dono de uma padaria e pai de Maria do Céu, com quem tem uma relação difícil, é morto em um atropelamento; Forjo - o pai do atropelador - está em estado grave no hospital, cercado por tubos, aumentando ainda mais a angústia do filho. Os diversos narradores expõem e expiam suas culpas e sentimento de perda.

👉Como se moesse ferro - O conto que dá o título a este volume granjeou a Altair Martins o prestigiado Prêmio Guimarães Rosa, concedido pela Radio France International. Ninguém deu importância, porém, (lá como cá…) nem ao conto nem ao novo autor. Cinco anos depois, com "Humano", penúltimo conto do volume, Altair Martins conquistou, pela segunda vez, o mesmo prêmio da Radio France. "Descoberto" pela Novo Imbondeiro em termos nacionais, pôde o editor português juntar a esta edição um outro conto, entretanto saído no Brasil em edição autônoma, "Dentro do Olho Dentro" (também ele distinguido, Prêmio Açorianos de Literatura), o que permite ao leitor prolongar o prazer e a surpresa da descoberta deste notável e poderoso conjunto de histórias. COMO SE MOESSE FERRO serve para demonstrar, se fosse preciso, a plasticidade de uma língua (a nossa) que, com Altair Martins, parece mais viva e criativa do que nunca.                                                               
👉Com uma prosa carregada e densa, que flerta com a poesia, Altair Martins conquistou lugar de destaque no cenário literário nacional.  Em Enquanto água, ele retorna ao conto em um livro intermeado pelo mar, suas idas e vindas. Ao todo, são dezoito textos em que a água é tanto o ponto de união quanto de dispersão. Divididos em quatro capítulos, cada grupo de histórias segue uma sensação: chuva na cara, depois da chuva, garoa, água com gás. Na liquidez dessas tramas, a água pode aparecer como um viés do real, como em Da margem futura, um conto carregado de tensão, sobre um pescador e sua família. Já em O núcleo das estrelas, o elemento ganha uma qualidade fantástica, com o prolixo protagonista chamado apenas de “o narrador”. Um homem cheio de erudição e saberes que, de certa forma, o afogam. No conto O mar, no living, ele prova que o fantástico é um viés do real ou vice-versa. Dramas familiares corriqueiros como a disputa entre sogro e genro e a celebração do primeiro aniversário de uma neta se resolvem pela atuação da natureza que cerca os personagens. Original e repleto de experimentações linguísticas, Enquanto água confirma Altair como um dos melhores contistas brasileiros. Fama que nasceu aos poucos em sua Porto Alegre natal, e ganhou folego e endosso da crítica especializada ao longo dos anos: “busquei o ritmo de rios e chuvas, os transbordamentos e afogamentos”, revela.
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Antônio Xerxenesky (Porto Alegre) é um escritor e tradutor brasileiro. É doutor em Teoria literária pela Universidade de São Paulo e mestre em Literatura comparada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Foi selecionado em 2012 como um dos 20 melhores jovens escritores pela revista britânica Granta. Sua obra mais conhecida é o romance F (Rocco, 2014), finalista do Prêmio São Paulo de Literatura e primeira seleção do Prix Médicis Étranger de melhor livro estrangeiro traduzido ao francês. Xerxenesky foi escritor residente do International Writing Program, na Universidade de Iowa (Estados Unidos), em 2015, e da Fondation Jan Michalski, em Montricher (Suíça), em 2017.

👉Homens com armas no coldre, à espreita do perigo. Duelos, carteados, mariachis, ambiente desértico, entra e sai no saloon. Elementos típicos das melhores histórias de faroeste povoam o primeiro romance do gaúcho Antônio Xerxenesky. Embaralhadas a eles, situações em geral alienígenas ao clássico repertório do Velho Oeste: um escritor às voltas com um vírus de computador, pitadas irônicas de metalinguagem e até um ataque de zumbis. O pastiche, porém, é apenas uma das dimensões deste livro de estreia. Herdeiro das artimanhas do cinema, contagiado pelas possibilidades narrativas da metaficção, Areia nos dentes passeia por enquadramentos originalíssimos. Como pontos de partida, dois eixos narrativos básicos. Em Mavrak, um vilarejo perdido na fronteira entre o México e os Estados Unidos, duas famílias alimentam uma rivalidade ancestral, num passado não muito remoto. Num apartamento da capital mexicana, um aposentado experimenta as angústias típicas de um escritor, ao tentar, nos dias atuais, narrar a história de seus antepassados. Debaixo destes dois eixos, porém, há diversas outras histórias que se agregam num jogo de espelhos, construído com humor esperto e destreza literária. Porque Areia nos dentes é, sobretudo, um exercício de estratégias narrativas. O leitor ora invade o diário de um personagem, ora acompanha, concomitantemente, o pensamento de dois caubóis envolvidos numa perseguição a cavalo, em duas colunas que dividem a página. Recursos que provam a raridade deste romance de estreia, publicado originalmente em 2008 e finalista do Prêmio Açorianos de Narrativa Longa, no qual a ousadia estilística caminha lado a lado com a ideia de que a literatura pode — e deve — ser uma baita diversão.

👉Após utilizar a escrita como eixo central da trama no romance Areia nos dentes e a própria literatura como premissa para os contos de A página assombrada por fantasmas, ambos publicados pela Rocco, Antônio Xerxenesky se debruça sobre o cinema em F, seu novo romance. O livro conta a história de Ana, que aos 25 anos de idade já havia visto e protagonizado diversas cenas dignas das telas de cinema: decapitações, mortes por queda, cabeças estouradas por tiros de rifle ou espingarda. Talvez por isso não tenha achado graça ao assistir pela primeira vez a Cidadão Kane, de Orson Welles, considerado por muitos críticos o melhor filme de todos os tempos. De qualquer forma, aquilo fazia parte de seu trabalho – ao menos desde que fora contratada para matar o diretor norte-americano. F, segundo romance do escritor gaúcho Antônio Xerxenesky, acompanha a trajetória da jovem matadora de aluguel, que viaja para Paris com o objetivo de conhecer melhor o cinema e a vida de Welles, e assim elaborar o melhor plano para assassiná-lo. Tendo como pano de fundo os anos 1980, o romance passeia pelas ruas da capital francesa, indo de mostras em cineclubes dedicadas ao diretor até discotecas abafadas onde milhares de jovens dançam ao som de sintetizadores sob luzes estroboscópicas. Neste terceiro livro, Xerxenesky evidencia elementos que já estavam presentes em suas obras anteriores, como a mescla entre "alta" e "baixa" cultura, as referências ao universo pop e certo interesse nos possíveis usos da metalinguagem. No entanto, em F o autor parece dar um passo adiante, trazendo essas discussões para o âmbito temático – sobretudo ao tratar das implicações de F for Fake, filme de Welles que ressoa no título do romance. É um livro repleto de ação, mas ao mesmo tempo reflexivo e multifacetado, que levará o leitor a se questionar a respeito de cada página lida.
Luiz Maurício Azevedo nasceu na cidade de Cascavel (PR).
Formado em Letras pela PUCRS, editor e professor de literatura. É doutor em História Literária pela UNICAMP, também mestre em comunicação pela Famecos e pós-doutor em Literatura Brasileira pela UFRGS. Mora em Porto Alegre. Em 2005, encabeçou o grupo que criou o Manifesto Cordialista. Publicou livros, dentre novelas, contos, poemas e romances. Atualmente, vive em Newark, onde realiza estudos na Rutgers University.

➡️Boca de conflito: universidade brasileira, racismo & Marx
Por que pessoas negras ainda são rejeitadas e preteridas em diferentes contextos nas universidades e na tradição acadêmica brasileira? Como podemos reagir diante desse cenário de constantes avanços e retrocessos? Essas são perguntas que o escritor e doutor em Teoria Literária Luiz Mauricio Azevedo tenta responder nesta obra. À luz do marxismo negro, o autor enfatiza como epistemicídios e silenciamentos têm empurrado as universidades brasileiras para a alienação e o isolamento.
➡️Um cão narra a trajetória trágica de seu antigo dono, Álvaro. A história se passa em um futuro distópico, onde os suicídios assistidos se tornaram um serviço comum e a raça humana já não é a espécie dominante no planeta Terra. Pequeno Espólio do Mal é uma obra tocante sobre amor, decepção e apostasia; um romance de filiação estética pós-humana, com uma profunda e melancólica consciência humanística.
O escritor Luan Vargas, de Porto Alegre, vem com uma bagagem acadêmica voltada a filosofia, o autor apresenta uma narrativa que investe na investigação simbólica das relações humanas.
As órbitas ocultas - narra a trajetória de ex-professor de filosofia do ensino médio que, após um encontro inesperado com uma antiga aluna, embarca na tentativa de ressignificar eventos traumáticos do passado. Sexo, suicídio e amores indisponíveis são eixos dessa história.




Pedro Guerra(Caxias do Sul)
é um escritor, formado em Comunicação Social pela Universidade de Caxias do Sul (UCS) e pós-graduado em Marketing pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e Liderança, Inovação e Gestão pela PUCRS. Como cronista do jornal Pioneiro, ganhou diversos prêmios nas áreas de contos, crônicas e poesias, sendo o mais recente o prêmio Açorianos de Literatura, pelo livro Precisava de Você. Além do lançamento de seus novos livros, trabalha ministrando cursos de escrita, marketing e empreendedorismo, bem como realizando visitas em escolas, onde promove a formação de leitores.
👉O livro Precisava de Você é uma carta-desabafo de Lola Tavares para um tal de Gabriel Vegas, por quem ela se apaixonou no primeiro instante em que o viu. Só que já começamos o livro sabendo um detalhe importante: o relacionamento dos dois não deu certo e é justamente isso que Lola nos conta, de forma leve e engraçada, como Gabriel quebrou o seu coração em mil pedaços. O mais legal de tudo é que qualquer pessoa consegue se identificar com a história já que, provavelmente, todo mundo já foi uma Lola ou um Gabriel e não tem como fugir disso por muito tempo.
👉Não consigo definir o formato do seu rosto, muito menos se aquele borrão embaixo é uma barba rala ou não. Percebo que o cabelo é volumoso e tento desenhar na minha mente as ondas que aqueles fios formam. Uma doença rara diagnosticada na infância nunca impediu Helena de enxergar o mundo, e mesmo com todos os obstáculos, ela é uma jovem alegre, independente e muito sensível Mas é à noite que Lena sente seu coração se encher de dúvidas e agitação ao se "encontrar" com um misterioso rapaz que surge constantemente em seus sonhos. E, apesar de não enxergá-lo com nitidez, ela sabe exatamente como ele é. Um dia, seus pais precisam fazer uma viagem e a jovem é obrigada a ficar sozinha em casa. Quer dizer... não totalmente sozinha. Sua mãe havia contratado um rapaz para cuidar do jardim. E aquilo que parecia ser uma visita indesejada pode trazer uma enorme mudança em sua vida. Para sempre... "Posso vê-lo mais do que a minha capacidade de enxergar permite. Consigo ver que ele é diferente."

👉Um assassinato durante o maior concurso de beleza abala a gélida Caxias do Sul de 1998. A bela Isabel Radaelli é encontrada morta minutos antes de receber a tão sonhada coroa de Rainha da Festa da Uva. Agora, todos são suspeitos para o detetive Benjamin Lisboa, que chegará à chocante conclusão de que tudo dependia do dia seguinte. Uma história que vai intrigar o leitor do início ao fim e surpreender com seu desfecho inesperado.



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